A Umbanda promove muitas reflexões pela complexidade das ramificações nela existentes. Muitas formas de ritualização existentes são originárias das diversas entidades dirigentes de Centros, Terreiros, Tendas, Templos, ou qualquer denominação que receba. Conforme a direção energética a linha de trabalho e ritualista é diferenciada. Como a espiritualidade nos traz essa diferença, não podemos afirmar seguramente que deve existir a Unidade e Uniformidade Conceitual e Ritual. Até esse presente momento, todas as formas de reunião provocadas em prol dessa tal unificação foram infrutíferas, sem o consenso não pode existir a tão esperada Unidade.
Em virtude da diversidade, muitos rituais existem que devem ser estudados outros tipos de entendimentos, para serem respeitados e encarados como diferentes. Nem melhores ou ideais, nem piores ou inferiores. Apenas diferentes formas de entrar em contacto com as energias amorosas participantes desse Universo Umbandista.
O estudo é imprescindível para o conhecimento das diferenças de rituais, mas também para compreender o próprio ritual praticado pelo filho de fé. Muitos iniciantes ,ou até mesmo os veteranos ficam confusos diante dos conflitos existentes no percurso do desenvolvimento de sua mediunidade, assim as reuniões para doutrina são instrumentos eficazes para que futuros médiuns sejam mais responsáveis diante de sua missão.
Em nossa Fraternidade existe um calendário que inclue as Reuniões para Doutrina, chefiadas por nosso Mentor, onde são abordados assuntos diversos trazidos pelos médiuns ou recomendados por entidades que participam de nossa corrente espiritual. A Umbanda está no processo de evolução constante com muitas informações que são acumuladas e não podem ser desprezadas. A evolução exige reflexão constante pois o Astral Superior nos encarrega de participar ativamente e constantemente. Nossa religião carece de seriedade e responsabilidade por parte de seus adeptos.
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